Taça Intercontinental
Até 1968 o vencedor era a equipa que conquistava maior número de pontos no conjunto das duas partidas e houve mesmo edições que tiveram um jogo de desempate para se encontrar o vencedor.
De 1969 a 1979 passou a decidir-se pela diferença de golos nas duas-mãos.
Entre 1980 e 2004 o evento realizou-se no Japão, muito por culpa da marca Toyota que passou a patrocinadora oficial da competição. O modelo do torneio voltou também a sofrer alterações, passando a disputar-se em apenas um jogo.
Foi precisamente neste ultimo período que Portugal voltou a ter um representante na competição, o Futebol Clube do Porto. Já antes tinha sido representado pelo S.L. Benfica, em 1961 e em 1962, mas sem sucesso.
Bem sucedidas foram as duas presenças dos Dragões em terras nipónicas já que venceram os dois encontros, em 1987 e em 2004.
Em 1987 a equipa comandada por Tomislav Ivic venceu o C.A. Peñarol por 2-1, com os golos a serem apontados por Fernando Gomes e Rabat Madjer, numa partida disputada no estádio Olímpico de Tóquio, em péssimas condições e onde o verde do relvado deu lugar ao branco da neve. Madjer foi também eleito pelos jornalistas o melhor jogador do encontro.
Em 2004 o F.C. Porto voltou ao Japão, desta vez ao estádio Internacional de Yokohama, para defrontar os colombianos do C.D. Once Caldas. O jogo foi decidido no prolongamento das grandes penalidades e onde os portistas encontraram a felicidade que parecia lhes querer fugir durante o tempo regulamentar. Mais uma vez o melhor jogador foi um portista, Maniche.
O Futebol Clube do Porto foi assim a equipa que ficou com o troféu original já que a partir de 2005 a competição voltou a ter um novo formato e uma nova taça.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire