lundi 26 septembre 2011

Agressão ou gesto antidesportivo ?

PdC esteve a grande altura a comentar as incidências do FCP/SLB e no treino de ontem o VP esteve à conversa com o Alvaro, provavelmente, digo eu, para confirmar a sua condição física, a disponibilidade para a competição e acertar comportamentos : se calhar para lhe dizer que tinha sido excessivo quando reagiu intempestivamente a um chamamento do treinador, no jogo com o SLB.

Embora o FCP tenha tido uma segunda parte muito cinzenta e apesar do resultado ter sido justo, não entendo como se possa considerar que o Cardozo não pontapeou Fucille e não havia motivos para expulsão. Ouvi isso da boca de vários senadores, incluindo o juiz Rui Rangel e de todos os catedráticos que constituem o painel que julga os casos de arbitragem d’O Jogo.

Ontem, Rui Santos afirmou o mesmo e o ex-árbitro que dita as leis na TVI (Pedro Henriques) explicou que Cardozo tornou-se culpado de comportamento antidesportivo e, daí, o acerto na amostragem do amarelo. A apresentação do vermelho justificar-se-ía se fosse culpado de falta grosseira ou de conduta violenta .
Enfim, um pontapé entre o traseiro e os “ditos” é coisa leve, embora não seja bonita e própria de um desportista. Terrível, foi aquele murro selvático do James ao Rabiola. Isso sim, é um acto violento.

Vi as imagens da Sportv, da RTP e o vídeo no Youtube e continuo a considerar que estamos perante uma agressão. Não gosto de perder muito tempo com a arbitragem, mas aqui o que está em causa não é tanto a decisão do árbitro mas a forma como constroem a verdade indiscutível e tratam quem diz o contrário como se fôramos uns ignorantes ou salafrários.

Se o senhor Pedro Henriques levar um pontapé em idêntico local do corpo, não se queixará que foi alvo de agressão e apenas sujeito a uma atitude anticívica. E, daí a oferecer a outra face, bastará um pequeno passo, ficando amigo para sempre do concidadão que amavelmente lhe aplicou o golpe.

O branqueamento está consumado : o Fucille é um impostor e as consequências seguem dentro de momentos.

Se Lisboa é Portugal, o Porto é uma Nação, desportivamente, pelo menos. Não me calo. Não somos bárbaros. Temos direito a opinião e a defender os nossos comentários, até que a voz nos doa. A insatisfação pela 2ª parte do FCP e a justeza do resultado não nos retira o direito de julgar que a arbitragem, na vertente disciplinar, esteve longe de ser criteriosa.
A arbitragem do Sr. Jorge de Sousa não pode escamotear os erros próprios e sobretudo a aparente má forma física do FCP, e não tem servido, o que não me impede de insistir que Cardozo agrediu Fucille de forma tão violenta, pelo menos, como fez James, logo deveria ter sido expulso.

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